A unidade piloto é uma medida necessária em qualquer modelo de negócio, no entanto tem especial importância num negócio que opera em regime de franchising. Como é sabido, este sistema carece de uma boa experimentação do conceito e, nesse sentido, a unidade piloto torna-se fundamental.
O franchisador deve testar todos os processos e variáveis correspondentes ao seu modelo de negócio, para que, desta forma, consiga garantir aos seus parceiros franchisados a consistência, a metodologia e a capacidade comprovada do negócio perante o mercado de atuação.
É recomendável que todos os conceitos que pretendam expandir sob sistema de franchising passem por este estágio de maturação, nunca por um período de tempo inferior a um ano. Durante esta mesma fase, o franchisador deverá testar o seu modelo de negócio, assim como realizar as adaptações necessárias às operações e processos inerentes ao mesmo conceito. A unidade piloto é a melhor sede para serem testados os produtos e os serviços, as ferramentas, os processos e todas as variáveis inerentes ao negócio.
No caso de uma nova unidade de master franchisado (conceito adquirido a um franchisador de um outro país), esta experimentação é igualmente fundamental. Sabemos que as realidades são distintas, dependendo dos mercados, e aquilo que pode ser o ideal num determinado mercado pode não o ser num outro.
Desta forma, devemos igualmente ter em conta que deverá existir um período de teste e adaptações necessárias, para uma mais correta operação no mercado.
Por fim, a unidade piloto deverá também servir para que o franchisador enfrente as dificuldades que os seus parceiros sentirão e para que o mesmo possa corrigir as estratégias do modelo de negócio, adaptando-as às necessidades correntes do mercado. Só assim estará mais capacitado para ajudar os franchisados, bem como para auxiliá-los a atingir o sucesso da marca espelhada na unidade piloto.